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Transformação Digital: cinco desafios das instituições financeiras diante da redução da desbancarização

A distribuição do auxílio emergencial durante a pandemia impulsionou o acesso dos brasileiros ao sistema bancário. Como resultado, o número de desbancarizados no Brasil diminuiu em 73% no segundo semestre de 2020, conforme apontam dados do estudo “Aceleração da Inclusão Financeira Durante a Pandemia da Covid-19”. Essa nova realidade tem exigido que as instituições financeiras redobrem a atenção no quesito segurança digital dos clientes, com atenção a quatro desafios:  

  1. Mitigar os riscos internos

Considerando o ambiente digital de instituições financeiras, existem quatro falhas de segurança muito comuns: falta de proteção e controle a acessos e conteúdos, ausência de rastreamento de vulnerabilidades e não ter controle sobre os conteúdos maliciosos. Além, é claro, dos riscos relacionados à falha humana, seja ela intencional ou por falta de treinamento e orientação. As estratégias para superar esses obstáculos devem considerar, entre outras coisas, processos de criptografia, gestão de acessos e identidades, que está entre as quatro inovações que despontaram na pandemia

  1. Conhecer a LGPD e se adequar a ela

Quando não são bem cumpridas, regras de privacidade e proteção de dados podem colocar tudo a perder em um negócio. Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, organizações de todos os setores, incluindo o bancário, precisam ter consciência dos direitos e deveres dos titulares das informações. A ideia é se precaver para não correr o risco de sofrer sanções diante do mau uso ou vazamento dos dados. Especialistas acreditam que para transitar com segurança nesse ambiente legal, a proteção de dados é o melhor remédio jurídico

  1. Garantir a segurança (também) dos idosos

Acreditamos que, mais do que nunca, os bancos devem investir na segurança dos correntistas idosos. Afinal, de acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde, até 2050 teremos no mundo mais de 2 bilhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Um público que chega a essa faixa etária cada vez mais ativo e independente. Além disso, de acordo com levantamento da Febraban, apenas nos primeiros meses de quarentena, as tentativas de fraudes financeiras direcionadas aos idosos cresceram 60%. Dessa forma, ao traçar suas estratégias, considere os golpes financeiros mais comuns aplicados a esse grupo e outros, como aqueles com abordagens falsas via telefone, mensageiro, mensagem de texto, e-mails e falso funcionário. Invista tanto em tecnologias como em ações de conscientização sobre a escolha de senhas seguras e o uso de sites, caixas e aplicativos. 

  1. Entender que toda inovação gera uma oportunidade de ataque

 Melhorar a experiência do cliente é o foco de organizações de todos os setores ao redor do mundo, o que impulsiona inovações de diferentes tipos. E os cibercriminosos estão no rastro delas. Veja o exemplo do PIX, novo meio de pagamento criado pelo Banco Central. No ano passado, apenas 24 horas após seu lançamento, a empresa Kaspersky identificou 30 domínios fraudulentos relacionados ao termo PIX. Neste caso, a dinâmica exige que os bancos ampliem sua avaliação de risco ao aderir a uma inovação, sempre considerando as falhas de segurança digital mais comuns, escolhendo parceiros de oferta ou desenvolvimento de soluções que sejam genuinamente comprometidos com a privacidade por design e por default

 

  1. Segurança da Informação como serviço: a grande estratégia

Principalmente em áreas estratégicas e especializadas como tecnologia e segurança da informação, muitas empresas precisam operar driblando quatro desafios prioritários: equipe interna enxuta; falta de mão de obra qualificada; dificuldade para atrair e reter talentos; e controlar os expedientes desses profissionais para não onerar a área com horas extras diante de ações emergenciais. É para se livrar dessas dores de cabeça e focar nas demandas do core business, que muitos líderes de TI e SI têm aderido aos Serviços Gerenciados de Segurança, que podem ser contratados como um complemento do trabalho realizado pela equipe interna

Em 2020, diariamente, mais de 360 mil arquivos maliciosos foram lançados na rede mundial. Isso significa um aumento de 5,2% em relação ao ano anterior, conforme apontam dados do Boletim de Segurança da Kaspersky 2020, com destaque para duas ameaças: trojans e backdoors. A hora é de estruturar ou revisar o planejamento da área e implementar processos para erradicar possíveis culturas de bystander, o maior risco cibernético de um negócio. 

Nós entendemos profundamente todos esses desafios e podemos te ajudar nessas ações. Vamos agendar um bate-papo? 

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