Provedores como Google e Amazon costumam proteger o ambiente de trabalho das empresas e, assim, a nuvem se torna uma ferramenta de trabalho poderosa. Porém, nunca é demais lembrar que a proteção e segurança na nuvem são ações compartilhadas. Isso quer dizer que enquanto o provedor protege a infraestrutura que executa todos os serviços de computação oferecidos – como hardware, software, redes e instalações -, à empresa que contrata o serviço cabe cuidar do controle físico do banco de dados e de servidores, além de implementar ações de gerenciamento e visibilidade do fluxo de dados.
Uma das grandes questões do momento é que, com a equipe trabalhando de maneira remota, perdeu-se o perímetro de risco, que é uma das seis situações que podem provocar falhas de segurança da informação. Isso acontece porque o dispositivo que está em frente ao seu colaborador neste momento, em qualquer parte do mundo, é uma parte da sua organização longe dos seus olhos. A boa notícia é que os CIOs e CISOs podem controlar essa situação e tornar o trabalho remoto mais eficiente por meio de três ações:
- Revisar a configuração da nuvem
Para alguns CIOs e CISOs, esse quesito pode parecer bastante básico. Mas a nuvem mal configurada é umas das principais ameaças aos dados de uma organização, seja no ambiente tradicional do trabalho ou com os colaboradores operando em home office. Caso a sua empresa tenha sido uma das muitas que aceleraram a jornada de transformação digital migrando para a nuvem da noite para o dia, recomendamos uma revisão urgente das configurações de sua cloud computing.
- Estruturar o gerenciamento dos ambientes multi cloud
Muitas empresas, por desejo, estratégia ou necessidade do negócio, optam por ambientes multi clouds, que pode ter nuvens híbridas, privadas ou públicas. Não há problemas nessa ação desde que os ambientes sejam gerenciados de maneira estruturada e automatizada, com visibilidade e monitoramento das vulnerabilidades. Aqui, a recomendação é aderir a uma solução que integre e monitore os diferentes tipos de nuvem e todos os ativos que estão alocados nelas. Além disso, é importante estabelecer padrões de baselines de segurança na nuvem com níveis de automação para desfazer ações que estejam em desacordo com essas diretrizes.
- Implementar o conceito Zero Trust
A forma mais eficiente para contornar a perda de perímetro é a adoção do conceito Zero Trust, modelo de segurança de rede que estabelece que apenas usuários e dispositivos autenticados possam acessar aplicações e dados da organização. Na escolha da melhor solução, prefira as que fazem uso de tecnologias que utilizam inteligência artificial e mecanismos de proteção para ameaças desconhecidas, ou seja, as “Zero Day”.
O ambiente de cloud computing, com sua fonte inesgotável de recursos, é o melhor local de operação para empresas que já internalizaram o conceito e as boas práticas da transformação digital. Afinal, é nesse ambiente que encontra-se escalabilidade, otimização de tempo e de recursos financeiros, espaço para inovação, controle de acesso, disponibilidade e segurança. Mas todas essas promessas só vão se concretizar por meio de uma jornada segura para a nuvem.
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