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Por que o score de cybersecurity da sua empresa é importante?

Uma das seis lições sobre segurança da informação aprendidas durante a pandemia é importância de investir na mensuração do impacto da cibersegurança no negócio, principalmente com o mundo caminhando para um formato cada vez mais digital e com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) a postos. Nessa jornada, uma das boas práticas das organizações é saber como avaliar o seu score de cybersecurity.

Você ainda tem dúvidas sobre esse assunto? Então não deixe de ler esse post.

Afinal, o que é score de cybersecurity?

O score de cybersecurity é uma pontuação que define o nível de proteção de uma empresa no ambiente digital. Tendência no Brasil e realidade nos Estados Unidos, esse índice é atribuído à companhia por uma organização independente, com base em um conjunto de boas práticas, de acordo com sua exposição da Internet. Esse serviço é oferecido por nós a empresas de todos os portes por meio do Security Scorecard, em um processo totalmente automatizado.

Como essa análise é realizada

As organizações interessadas podem solicitar a avaliação do score de cybersecurity tanto com relação à própria marca quanto a de um terceiro ou concorrente de mercado. Em qualquer um desses casos, utiliza-se dados públicos, o que evita que a ação seja caracterizada como invasiva ou ilegal.

Com a missão de atribuir notas de 0 a 100 às boas práticas da organização no quesito cibersegurança, uma ferramenta totalmente automatizada, por meio de assessments e evidências, mapeia:

  • os domínios da empresa monitorada (contratante, parceiros e/ou concorrentes, de acordo com o contrato firmado);
  • a existência de campanhas de malware associadas ao domínio;
  • o atendimento a requisitos específicos de compliance;
  • a adoção e validade dos certificados digitais;
  • os pontos de vulnerabilidade da rede;
  • a atualização dos servidores entre outros.

Sete motivos que tornam o score da empresa algo importante

Sempre defendemos que a segurança da informação deve fazer parte do DNA da companhia, independentemente de normas, leis ou outros fatores externos que possam gerar penalidades ao negócio. Dessa forma, ao procurar saber de maneira proativa o seu próprio nível de insegurança, a companhia:

  1. aumenta a segurança dos dados que circulam dentro da organização;
  2. fica em compliance com relação às exigências dos parceiros mais maduros no quesito cibersegurança;
  3. eleva a sua capacidade de evidenciar de uma maneira formal às autoridades competentes sua preocupação com relação à privacidade de proteção de dados;
  4. tem mais dados para pavimentar um plano de segurança da informação eficiente e alinhado às necessidades da companhia;
  5. oferece ao CISO informações mais apuradas do ambiente digital;
  6. viabiliza que a área de TI e SI tenha em mãos dados confiáveis para defender investimentos, identificar gargalos nos processos ou ter insights sobre melhorias da operação;
  7. se diferencia da concorrência por um dos aspectos mais valorizados pelos clientes: a preocupação genuína com privacidade e proteção de dados.

Um projeto completo deve, ainda, incluir recomendações de remediação das vulnerabilidades encontradas, com indicações de ações práticas para que scores melhores sejam atingidos.

Cinco boas práticas das empresas com score de cybersecurity elevado

Conquistar um alto score não é tarefa fácil. Para as companhias que desejam alcançar esse feito ou manter ou aumentar o índice conquistado, nós recomendamos a adoção de, pelo menos, cinco boas práticas:

  1. Multifator de autenticação – A autenticação multifator garante que uma pessoa só tenha acesso a uma plataforma, um sistema ou um aplicativo após confirmar sua identidade mais de uma vez;
  2. Criptografia – Trata-se de um dos fatores fundamentais da privacidade e proteção de dados, tornando os dados ilegíveis para pessoas que não estão autorizadas a ter acesso a eles;
  3. Senhas em dispositivos, plataformas e soluções – Aqui, é fundamental que as combinações sejam de alta complexidade e trocadas frequentemente para não se tornar uma das principais ameaças digitais;
  4. Monitoração do ambiente digital em tempo real – A ação que pode ser realizada pela equipe interna de TI ou por um parceiro especializado em Serviços Gerenciados;
  5. Controle de acesso – O ideal é que o mecanismo identifique, de maneira ininterrupta, o tráfego de entrada na borda da aplicação, com base no potencial de risco de cada usuário e na confidencialidade ou no valor dos dados.

Por último, mas não menos importante. Após ter acesso ao score da empresa, mantenha o hábito de acompanhá-lo com frequência. Nele estarão importantes insights sobre as oportunidades de melhoria das vulnerabilidades do seu ambiente digital. Nós podemos auxiliar a sua organização nessa e em outras etapas rumo à maturidade tecnológica do seu negócio. Vamos agendar uma reunião?

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