A era dos ataques com inteligência artificial já começou. Nos últimos meses, vimos uma explosão de golpes utilizando deepfakes para clonar rostos, vozes e comportamentos com alta precisão. O que antes era visto como tecnologia “futurista” virou arma nas mãos de cibercriminosos, capaz de enganar até os sistemas de segurança mais preparados.
Vídeos e áudios manipulados por IA generativa já estão sendo usados para simular CEOs, convencer executivos a realizar transações fraudulentas e desestabilizar processos críticos em empresas. O problema é que esses ataques são quase impossíveis de detectar visual ou auditivamente, podendo causar prejuízos milionários em poucos minutos.
Diante disso, fortalecer a cibersegurança deixou de ser apenas uma medida preventiva. Virou urgência estratégica.
Como o deepfake está sendo usado em ataques
Fraudes com vídeos falsos de executivos estão se tornando uma técnica comum em golpes corporativos. Um levantamento do Deepfake Database da Resemble AI mostrou que vídeos e áudios deepfake usados em golpes triplicaram entre 2022 e 2024. Um exemplo recente envolveu uma empresa que transferiu mais de US$25 milhões após um funcionário receber um vídeo falso do próprio CEO solicitando a operação.
Esses golpes não são apenas técnicos. Eles envolvem engenharia social com inteligência artificial, explorando vulnerabilidades humanas com mensagens altamente personalizadas e convincentes. O Europol alerta que o uso de IA em campanhas de desinformação e fraudes corporativas vão crescer ainda mais, tornando o reconhecimento de ameaças um desafio constante para as empresas.
Segundo o relatório “Steal, Deal and Repeat”, as organizações criminosas estão vendendo pacotes completos de identidade falsificada no submundo digital (dark web) incluindo documentos clonados com deepfake e instruções detalhadas para aplicar golpes.
O que muda na cibersegurança com IA ofensiva
A maior transformação está na velocidade e no nível de personalização dos ataques. Sistemas tradicionais de defesa, baseados apenas em regras e assinaturas, não são suficientes para lidar com essas ameaças emergentes com IA.
Atualmente, proteger uma empresa exige mais do que firewalls e antivírus. É preciso adotar soluções que analisem o comportamento dos usuários, implementem autenticação multifator e validem comunicações críticas por múltiplos canais.
O uso de IA defensiva tem se mostrado eficaz para detectar padrões anômalos e impedir tentativas de fraude em tempo real. O relatório do Europol reforça que as empresas que investem em tecnologia proativa e times especializados estão mais preparadas para enfrentar esse novo tipo de ameaça.
Como a NovaRed já destacou em outros conteúdos, a proteção digital precisa evoluir com as táticas dos atacantes e isso exige inovação constante.
Como se proteger de ameaças deepfake
A prevenção começa pela conscientização de equipes, especialmente dos setores financeiro, RH e liderança. Todos devem estar treinados para reconhecer sinais de manipulação e desconfiar de solicitações fora do padrão, mesmo que venham “do chefe”.
Também é essencial atualizar as políticas de validação de identidade e criar protocolos para confirmar ordens sensíveis por diferentes canais, como ligações diretas, tokens ou autenticação biométrica.
Do ponto de vista técnico, ferramentas como SOC (Security Operations Center), soluções de IAM (Identity and Access Management), PAM (Privileged Access Management) e Threat Intelligence são fundamentais para identificar tentativas de invasão baseadas em IA.
No conteúdo “Eram meu rosto e minha voz, mas era golpe”, alertamos sobre a facilidade com que criminosos já clonam pessoas usando apenas alguns segundos de vídeo ou áudio disponíveis na internet.
O papel da NovaRed na proteção contra ataques modernos
Com mais de 30 anos de atuação em cibersegurança, acompanhamos de perto a evolução das ameaças digitais e trabalhamos para antecipar riscos por meio de tecnologia e consultoria estratégica.
Nosso time técnico atua na educação do mercado, desenvolvendo conteúdos, treinamentos e análises de risco para preparar empresas de todos os setores diante de golpes baseados em IA. Essa cultura de inovação e proteção é um dos pilares da nossa história, como mostramos nas 30 lições aprendidas em 30 anos.
Estamos ao lado de nossos clientes para construir defesas que acompanhem o ritmo das ameaças. E isso significa integrar inteligência artificial, análise de comportamento e expertise humana em uma proteção completa.
Conheça as nossas soluções para proteger sua empresa de ameaças modernas baseadas em IA.
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