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SASE: os quatro pilares dessa eficiente arquitetura

Aprimoramento de configurações de segurança. Esse é um tema que precisa se manter no radar dos líderes de negócio, TI e SI nesse novo modelo corporativo, com usuários de redes e sistemas espalhados por todos os cantos do mundo, sejam eles colaboradores, terceiros, desenvolvedores ou parceiros de negócio. Todos com a demanda de acessar as informações de uma maneira cada vez mais consistente e rápida. É claro que, nesse cenário, é possível trabalhar com VPN (Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual), mas não dá para negar que quem busca mais eficiência na gestão de acessos e conexões o melhor caminho é o SASE. E é sobre ele que vamos falar nesse post.

O que é SASE

Secure Access Service Edge (SASE) é a proposta de um modelo de arquitetura baseado no conceito de que é possível, viável e estratégico reunir, integrar e gerenciar recursos e funções de rede e de segurança, com configurações de segurança avançadas, em uma única plataforma de nuvem. Afinal, é em cloud computing que está o futuro da segurança da informação.

Pela definição do Gartner, trata-se de uma combinação de quatro ou mais serviços – entre os quais SWG (Secure Web Gateway), CASB (Cloud Access Security Broker), FWaaS (Firewall As a Service) e ZTNA (Zero Trust) – com algum tipo de integrador de conexões, como por exemplo o SDWAN). A função dessa arquitetura é prover o acesso remoto dos usuários aos recursos das empresas de forma mais simples, com um controle melhor de quem está acessando o que e como.

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 Quatro pilares do SASE

Um modelo de operação eficiente do SASE, funciona com base em, pelo menos, quatro pilares:

  1. Firewall de Rede

No mundo da tecnologia, trata-se da solução que inspeciona o acesso entre o usuário a conexão de internet e os servidores. Na prática, o firewall é uma barreira de proteção que aplica um conjunto de regras para analisar o tráfego de rede e bloquear acessos maliciosos ou não autorizados a sistemas ou redes. Geralmente, é a primeira camada de segurança e faz a proteção de perímetro (borda).

  2. Casb

A sigla Casb deriva de Cloud Access Security Broker ou Agente de Segurança de Acesso à Nuvem. Trata-se de um software que aplica políticas de segurança, governança e conformidade na porta de entrada dos aplicativos hospedados na nuvem. É um recurso fundamental em ambientes cloud, tendo em vista que, por contrato, a segurança e as configurações de segurança na nuvem é uma ação compartilhada entre quem contrata e quem provê o serviço.

  3. Tecnologia de zero trust

Zero trust ou Confiança Zero é uma arquitetura que, na prática, sempre desconfia que o usuário ou tecnologia que deseja acessar uma informação, um sistema ou uma aplicação é quem diz ser. Dessa forma, impõe ações para que as pessoas confirmem suas identidades mais de uma vez. Nessa jornada, o principal desafio do desenvolvedor é, além da eficiência, não deixar que o processo impacte negativamente na experiência do usuário legítimo ou agregue lentidão aos processos.

  4. Controle de Políticas centralizadas

Por centralizar acessos e conexões, quanto bem estruturada, a arquitetura SASE tem ainda o poder de simplificar a gestão dos ativos e da segurança, com configurações de segurança centralizadas, bem como identificar e corrigir falhas de serviço com rapidez e eficiência.

Três importantes diferenciais do SASE

Com relação à infraestrutura de VPN, o SASE apresenta diferenciais interessantes, entre os quais destacamos três:

  1. Controle de acesso avançado

Por meio do SASE é possível liberar o acesso das pessoas a informações, sistemas e ambientes de acordo com o perfil do usuário, considerando as informações que ele realmente pode acessar, e não simplesmente tendo como referência um endereçamento de IP.

  2. Simplificação na conexão ao ambiente digital

Com o SASE, de certa forma, acaba-se simplificando a forma como os usuários se conectam ao ambiente digital. Isso inclui conceito Zero Trust, agilidade no momento de prover os acessos para os usuários finais e boas práticas de compliance.

  3. Excelente custo-benefício

Hoje, muitas empresas trabalham com redes Multiprotocol Label Switching (MPLS) que são circuitos caros. Ao passo que o SASE trabalha de uma forma permite utilizar a internet sem ter os links dedicados, o que reduz os custos de arquitetura e telecom.

SASE é, em sua essência, um grande conjunto de soluções. Mas ele não deve ser aderido pela sua companhia apenas porque “está na moda”. É fundamental que ele esteja endereçado às necessidades do seu negócio. Do contrário, ele apenas vai gerar complexidade ao dia a dia da sua operação, além de investimentos desnecessários. 

Por essas e outras razões, diante de qualquer decisão de TI ou SI, prefira sempre buscar a orientação de um parceiro especializado com experiência que possa ser comprovada. Vamos agendar uma reunião?

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