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Por que transparência e visibilidade no uso de dados é parte da gestão em segurança da informação

Nos processos e nas relações pessoais e profissionais, transparência significa operar de uma forma que todos entendam o que está acontecendo e quais são as reais intenções por trás de cada ação. No uso de dados quer dizer informar aos cidadãos, de forma clara e objetiva, como e para que suas informações são coletadas, tratadas, utilizadas, armazenadas e compartilhadas. Essa importante iniciativa, que exige da organização um grande senso de responsabilidade, deve estar no radar de todo líder de negócio, TI e SI, e nós vamos te contar por quê. 

Segurança da informação: os dados relacionados ao Brasil são preocupantes

De acordo com dados da Kaspersky, os ciberataques cresceram 23% no Brasil, no ano passado. O estudo destaca que, os programas piratas e o acesso remoto aos ambientes digitais têm sido os principais pontos de vulnerabilidade encontrados pelos cibercriminosos. A grande questão é que, de acordo com outro estudo da mesma desenvolvedora de softwares de segurança à internet, divulgado pelo Security Reports, a cibersegurança ainda não é prioridade para um terço das PMEs brasileiras mapeadas.

Riscos relacionados à falta de visibilidade de dados

É notado que grande parte das empresas não têm visibilidade adequada de quais dados elas armazenam, onde e por quanto tempo. Ou seja, ainda que elas tenham alguma solução de gestão de segurança da informação, alguns dados acabam ficando fora do radar de monitoramento. Isso resulta em situações em que um profissional de TI ou SI recebe um alerta de ransomware, mas não sabe identificar exatamente o que foi roubado do negócio. 

Essa realidade reduz significativamente a capacidade de reação do negócio ao ataque, inclusive sobre a tomada de decisão de pagar ou não pelo resgate dos dados. É exatamente nesse ponto que as ferramentas tecnológicas de governança de dados são úteis. São elas que dão a visibilidade precisa de todos os dados existentes no ambiente digital, servindo de uma bússola sobre como proteger essas informações.

Gestão da segurança da informação: órgãos e pessoas já estão mais atentas aos deveres das empresas

A Lei Geral de Proteção de Dados está em vigor, inclusive, estando apta a aplicar multas. Com ela, cada vez mais, os direitos dos titulares de dados começam a ser propagados e conhecidos. Isso quer dizer que os brasileiros têm começado a ficar mais atentos quanto às práticas das organizações na coleta, no tratamento, no uso e no compartilhamento de suas informações pessoais, e no quanto as empresas estão dispostas a serem transparentes quanto à comunicação de detalhes desses processos e, inclusive, com relação à possíveis falhas em uma ou mais ações. Afinal, sabe-se que dados pessoais dos cidadãos são rentáveis tanto para as organizações quanto para os cibercriminosos.

Motivos para ser transparente no uso dos dados de terceiros

Uma organização que preza pela transparência em qualquer fase da jornada com clientes, colaboradores, parceiros e fornecedores tende a conquistar o respeito dessas pessoas. O que os especialistas da NovaRed têm visto é que, cada vez mais, globalmente, as pessoas estão dispostas a fazer negócios e estreitar relações apenas com organizações que respeitem seus direitos. Nesse contexto, ser transparente no uso de dados de terceiros torna-se um importante diferencial competitivo para as companhias.

Gestão de segurança da informação: quatro etapas fundamentais de um processo eficiente

  1. Amplo conhecimento do ambiente digital

Só é possível controlar com eficiência o que se conhece. Dessa forma, o primeiro passo para gestão de segurança da informação é entender todos os ativos e dados existentes no ambiente digital, onde estão, como operam, para que servem e quem os gerencia e utiliza.  

  2. Aprimoramento dos protocolos de segurança

Um protocolo de segurança robusto é composto por soluções de tecnologia, ferramentas, políticas, métodos, processos, equipe e parceiros especializados. Tudo alinhado às especificidades e necessidades do negócio. Se possível, centralize todos os dados em uma ferramenta de governança e privacidade e proteção de dados, com poder de mapear o fluxo das informações dentro e fora da companhia.

  3. Eficiência na resposta a incidentes

Deve fazer parte das estratégias de gestão da segurança da informação a capacidade tecnológica e totalmente automatizada do ambiente digital de responder de forma rápida e precisa aos incidentes de segurança cibernética. Nessa missão, ter um grupo de profissionais capacitados, treinados, certificados e dedicados faz toda a diferença.   

  4. Treinamento de capacitação e conscientização da equipe

Por mais robusto que seja um plano de segurança da informação, a falha humana segue como uma das principais inimigas do processo. Algumas vulnerabilidades acontecem por falta de conhecimento das pessoas, porém outras, infelizmente, se dão de maneira intencional. Dessa forma, além de promover treinamentos de capacitação e conscientização do time, invista em ferramentas como as de acesso, gestão de identidades, criptografia e autenticação multifator.

Nós sabemos o quanto é desafiador fazer a gestão da segurança da informação em um ambiente digital cada vez mais complexo, sem perímetro e com dados sendo acessados remotamente a todo momento. Por isso, nossos especialistas se mantêm à disposição para auxiliar o seu negócio nessa jornada. Vamos agendar uma reunião?

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