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Por que o ransomware continua sendo uma das principais ameaças cibernéticas à segurança das empresas?

Quando o assunto é cibersegurança, o tema ransomware pode soar como algo muito básico e primário para quem trabalha com segurança da informação há algum tempo. Porém, o que temos visto no dia a dia com clientes da NovaRed e na constante troca de informações com especialistas do mercado é que, mesmo em empresas com um robusto plano de defesa cibernética, esse ataque segue tirando o sono dos profissionais das áreas de tecnologia e segurança da informação, exigindo cada vez mais abrangência e velocidade contra o ciberataque.

Quer entender o motivo? Neste post nós destacamos quatro:

1. As ameaças cibernéticas contam com automação e inteligência artificial

Foi-se o tempo em que os cibercriminosos ficavam horas na internet buscando vídeos que os orientassem sobre a melhor forma de efetuar um ataque. Hoje, eles utilizam inteligência artificial e automação para circular ações de negócio, transações financeiras e comportamentos dos usuários, por exemplo, para aumentar as chances de sucesso da ação fraudulenta. Por trás da maioria dos ataques existe um ecossistema, um verdadeiro business.

2. Algumas empresas ainda não investem em um adequado plano de defesa cibernética

Hoje, os cibercriminosos estão com o objetivo único e exclusivo de faturar alto com os ataques. Dessa forma, não se privam de dedicar tempo e recursos para identificar o maior ponto de vulnerabilidade do ambiente digital de uma organização. Dentro desse cenário, o que a gente percebe é que os atacantes estão efetivamente fazendo as incursões em horários que eles sabem que a força de pessoal da empresa-alvo está reduzida. Essa dinâmica torna imprescindível a adoção, por parte das empresas, de ferramentas autônomas de detecção e reação a incidentes, além da contratação de serviços gerenciados.

3. O mundo do cibercrime é altamente dinâmico e vivo

A sofisticação das ameaças cibernéticas evolui em uma velocidade sem precedentes, exigindo que as organizações se mantenham constantemente atualizadas por meio do treinamento da equipe interna, do estabelecimento de processos e da aquisição de ferramentas que embasem as proteções no ritmo dos cibercriminosos. Muitos ransomwares, por exemplo, funcionam apenas como um fator de distração para as equipes de TI e SI, enquanto acontece o ataque real, que muitas vezes se caracteriza na exfiltração de dados.

4. É preciso modernizar as formas de defesa em cibersegurança

Não é estratégico que as organizações abandonem seu legado de segurança. Mas é fundamental se abrir para a realidade de que é preciso fazer mais para sobreviver aos ataques. Por exemplo, com a facilidade de se adquirir um novo domínio, sozinhas, as blacklists já não são mais eficientes. Como os ataques mudaram, precisamos mudar a forma de responder a eles agregando a segurança mais tecnologias e treinamento da equipe interna, adaptando-se aos movimentos dos atacantes.

Muitas vezes, os ataques de ransomware sofridos por organizações tecnologicamente maduras como a JBS ou a Polícia de Nova York não acontecem por falta de cuidado das organizações atacadas, mas sim pela agilidade do cibercriminoso na criação de uma ameaça que está fora do radar do plano de defesa cibernética das companhias. É por isso que, em empresas de todos os portes e segmentos, a segurança da informação deve ser tratada como um investimento e não como um gasto. E os nossos especialistas em cibersegurança estão à disposição para ajudar o seu negócio a ter uma estratégia totalmente customizada. Vamos agendar uma reunião?

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