Atualmente os dados têm guiado decisões, ações e, até mesmo, operações de grande parte das organizações. O volume e a variedade de informações geradas aumenta minuto a minuto, muito por conta de soluções de big data, IoT e inteligência artificial. E é para não se perder nesse emaranhado de dados, para definir e acompanhar o fluxo dessas informações, que as companhias têm aderido à Governança de Dados.
Certamente, ter visibilidade, controle e segurança dos dados que são de responsabilidade da empresa é uma exigência de regulações, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E, alavancada pelos vazamentos que aconteceram nos últimos anos, passou a ser um atributo de marca, fazendo com que muitos consumidores escolham uma marca também por sua maturidade digital.
Quer entender sobre o que estamos falando? Então, não deixe de ler esse post.
O que é Governança de Dados?
Governança de Dados é um conjunto de padrões que definem como os dados devem ser coletados, armazenados, processados e descartados por uma organização. Não considerando um formato padrão, mas sim o modelo e as necessidades de cada negócio, bem como as especificidades das informações em questão. Ao ser automatizada, essa ação, ainda, oferece visibilidade total e em tempo real dos dados que circulam em bancos, sistemas e aplicações de uma organização.
Oito benefícios da Governança de Dados
Quando bem implementado e gerenciado, um projeto de Governança de Dados tem o poder de beneficiar o negócio com:
- evidências de controle dos dados diante das autoridades competentes, como a ANPD;
- mapeamento preciso do volume e dos tipos de dados existentes no negócio;
- qualidade de informação aos profissionais e às áreas que precisam de dados;
- maior e melhor compartilhamento de informações entre as equipes;
- apoio à boa prática de armazenar somente os dados necessários;
- capacidade de preparar e proteger melhor o ambiente digital;
- gerenciamento do compartilhamento de dados com terceiros;
- melhor entendimento e utilização do dado que se possui;
- descoberta de dados em bancos, sistemas e aplicações;
- visibilidade das informações em tempo real.
Cinco boas práticas ao implementar Governança de Dados
1. Definição de um responsável pelo projeto
Primeiramente por ser uma ação complexa e contínua, é fundamental que a organização defina um responsável pelo projeto Governança de Dados, que pode vir na figura de um Chief Data Officer – CDO/ Diretor de Dados/ Data Protection Officer – DPO, acompanhado de um comitê.
2. Mapeamento do fluxo atual de informações
Inicialmente, é preciso entender de maneira ampla e profunda quais são os canais de chegada dos dados à organização e quais são os caminhos percorridos por essas informações dentro da companhia e nos ambientes de terceiros.
3. Definição dos dados que pedem governança
Recomenda-se, ainda, definir quais dados devem ser colocados sob governança, inclusive classificando-os por camada de valor, considerando o seu nível de importância e os prejuízos que podem causar ao negócio em caso de vazamento, sequestro ou alteração.
4. Definição do plano de Governança de Dados
Nesse documento, devem estar descritos os direitos, as obrigações e as práticas da empresa nos processos de coleta, armazenamento, processamento e descarte de informações, bem como a clara definição de quem pode executar quais ações com quais dados, quando, como e por que.
5. Cronograma de implementação
Dentro das empresas, muitos projetos não dão certo por pura falta de acompanhamento. E, nesse sentido, um Plano de Governança de Dados pede o estabelecimento de um cronograma com metas, prazos e devidos responsáveis pelas ações.
Enfim, implementar a Governança de Dados em um negócio é uma tarefa complexa. Mas os nossos especialistas estão à disposição para auxiliar o seu negócio a elaborar um plano customizado às necessidades da sua empresa. Vamos agendar uma reunião?