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Entenda qual o impacto do open banking na economia e no mercado financeiro

Com quatro fases de implementação, estima-se que, até o final de 2021, o open banking esteja totalmente inserido na rotina das pessoas e das instituições financeiras do Brasil. O conceito, que significa Sistema Financeiro Aberto, prevê que as instituições financeiras tenham seus sistemas integrados por meio de uma interface padronizada para poder ceder os dados de seus clientes umas às outras, se assim os respectivos correntistas desejarem e autorizarem.

Sem dúvidas, essa nova Era vai revolucionar a economia e o mercado financeiro, enquanto os ataques à segurança da informação seguem como um ponto de atenção também nesse novo momento. Entenda mais sobre esse assunto na leitura deste post.

Seis importantes potenciais do open banking

Com o open banking a população brasileira terá mais autonomia para adquirir produtos e serviços de qualquer instituição financeira, sem a obrigatoriedade de vínculo formal, ou seja, abertura de uma conta. A proposta é tornar as transações mais simples, ágeis, seguras e totalmente focadas na qualidade da experiência do cliente.

Como bem colocou João André Pereira, chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central (BC), em vídeo disponível no site do BC, “estamos falando da possibilidade de as pessoas criarem o seu próprio banco”. Afinal, em uma única plataforma uma pessoa será capaz de visualizar contas bancárias, empréstimos e aplicações que possua, para fazer transações ou comparações.

Partindo desse princípio, pelas previsões do BC, controlador do open banking, esse novo momento tem potencial para se reverter em:

  1. produtos e serviços financeiros com tarifas e condições mais vantajosas para os clientes;
  2. incentivo à inovação e criação de novos modelos de negócio;
  3. estímulo à inclusão e educação financeira da população;
  4. mais competitividade entre as instituições financeiras;
  5. maior transparência no fluxo das informações; e
  6. melhor experiência do consumidor.

Privacidade e proteção de dados: três boas práticas que devem estar no radar das instituições financeiras

Não há dúvidas sobre as vantagens do open banking para os cidadãos e a competitividade do setor financeiro. Mas para garantir uma operação tranquila, do ponto de vista de todos os envolvidos, é muito importante que as instituições financeiras estejam atentas ao quesito ciberataque, em prol da privacidade e proteção de dados. Isso inclui:

  • criar uma barreira para que o canal de interconexão de informações não se concretize como uma nova porta de invasão ao sistema financeiro;
  • checar se todos os desenvolvedores das soluções utilizadas pautaram as suas tecnologias pela segurança; e
  • garantir que os dados em transação não sejam utilizados por pessoas não autorizadas.

Três iniciativas de tecnologia que devem estruturar as operações de open banking

Com base em todas essas boas práticas citadas, acreditamos que a instituição financeira estará mais bem preparada para operar no open banking se as ações de prevenção ao ciberataque incluírem:

  1. Instalação de firewalls de aplicação – para garantir a proteção das APIs e bloquear os acessos indevidos;
  2. Adoção de mecanismos de monitoração comportamental – para identificar possíveis desvios, tráfegos maliciosos e atividades suspeitas por meio do mapeamento do consumo das APIs, dos dados que são requeridos e das especificidades do acesso – quem, por que e com que frequência;
  3. Cuidado no desenvolvimento das aplicações – iniciativa também chamada de DevSecOps, que consiste em aplicar na esteira de desenvolvimento atividades automáticas de análise do código gerado.

No universo do ciberataque, o sistema financeiro é visto como a grande mina de ouro dos cibercriminosos. Por isso, é primordial que as instituições financeiras se blindem com métodos, processos e tecnologias que mitiguem os ataques à segurança da informação em prol da privacidade e proteção de dados que estão sem seu poder.

Nós podemos ajudar a sua organização, seja ela da área de finanças ou não, a se manter devidamente protegida e monitorada, de acordo com as particularidades do seu negócio. Vamos falar mais sobre esse assunto?

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