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Desenrola Brasil: golpes começaram menos de 24h após lançamento

Os golpes envolvendo o programa Desenrola Brasil começaram a aparecer menos de 24 horas depois do lançamento do programa de renegociação de dívidas. Baseados principalmente em sites falsos, os esquemas criminosos envolvendo a iniciativa visam o roubo de dados e dinheiro dos cidadãos, com páginas divulgadas a partir de e-mails, SMSs ou aplicativos como o WhatsApp.

Os dados são da plataforma Site Confiável, que apontou a presença de pelo menos cinco páginas fraudulentas envolvendo o programa na mesma data de seu lançamento, 17 de julho. Todos usavam marcas, temas e cores do governo federal, como forma de ludibriar os cidadãos a realizar transferências via Pix, preencher cadastros suspeitos e realizar outras operações.

Bancos brasileiros também são fraudados na prática, com páginas que prometem descontos consideráveis nas dívidas dos brasileiros e indicam boletos falsos para pagamento. Os valores, claro, vão para a conta dos criminosos, enquanto o cidadão continua com a dívida em seu nome, além de sujeito a novas fraudes de identidade a partir da posse de suas informações pessoais por terceiros.

Depois, na segunda etapa, poderão participar pessoas com renda de até R$ 20 mil por mês. Em todos os casos, o cadastro é feito pelo próprio cidadão e exclusivamente no site do programa Desenrola Brasil (gov.br/desenrola), que também contém todas as informações sobre etapas de renegociação, valores e os tipos de dívidas compatíveis, assim como as instituições bancárias registradas. Todo o processo é feito por lá e qualquer outra página é fraudulenta.

Por isso, ignore solicitações enviadas por mensagem de texto, e-mail, aplicativos de comunicação ou redes sociais. Os cidadãos não devem clicar em links que venham por estes meios ou sejam encontrados em anúncios em motores de busca, preferindo acessar o domínio do governo federal diretamente, digitando o endereço na barra do navegador do computador ou celular.

Em caso de dúvidas, Galbiati também indica que os cidadãos busquem os canais oficiais de atendimento dos bancos ou instituições com quem tiver dívidas. Não realize transações via Pix ou pague boletos que prometam limpar o nome, condições especiais de financiamento ou supostas taxas para acesso ao Desenrola Brasil.

Fonte: Canal Tech

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