A cibersegurança corporativa figura entre as principais estratégias de negócios interessadas em proteger seus dados, garantir a continuidade da operação e preservar a própria reputação diante de clientes, de parceiros e do mercado. Afinal, é por meio desse conjunto de práticas, políticas e ferramentas que as organizações garantem a confidencialidade, integridade e disponibilidade de sistemas e dados.
Nesse cenário, um dos grandes desafios dos líderes de TI e SI é fazer com que as iniciativas de mitigação de riscos cibernéticos sejam vistas como investimento e não como simples gastos em tecnologias e profissionais especializados.
Quer aprofundar essa reflexão? Então, não deixe de ler esse texto.
O cenário econômico e os cortes de orçamento na cibersegurança
De acordo com o 2024 ISC2 Cybersecurity Workforce Study, em 2024, as organizações vivenciaram um aumento acentuado em riscos e interrupções. O relatório destaca, ainda, que pressões econômicas, exacerbadas por incertezas geopolíticas, levaram a reduções de orçamento e força de trabalho em vários setores, enquanto ameaças à cibersegurança corporativa continuaram a crescer.
Impacto dos cortes nas equipes de cibersegurança
Dentro de uma organização, tecnologia e segurança da informação são áreas extremamente sensíveis e estratégicas, demandando mão de obra qualificada e dedicada. Dessa forma, eliminar posições nesses departamentos sem planejamento ou apoio de um parceiro terceirizado, a operação da companhia em questão tende a ser prejudicada com:
- dificuldades na manutenção e atualização de ferramentas, processos e sistemas;
- redução da capacidade de respostas a incidentes e mitigação de riscos;
- sobrecarga da equipe que permanecer na empresa;
- queda ou estagnação da maturidade cibernética;
- aumento da probabilidade de erros humanos;
- perda de conhecimento e especialização;
- elevação da vulnerabilidade digital.
Destaques do Relatório ISC2 2024 sobre o mercado de cibersegurança corporativa
O 2024 ISC2 Cybersecurity Workforce Study mapeou que há organizações não apenas demitindo ou reduzindo as contratações nas equipes de segurança cibernética. Algumas companhias estão paralisando as ações de desenvolvimento profissional de suas equipes. Veja outras descobertas de destaque do estudo:
- Em 2024, 25% dos entrevistados relataram demissões em seus departamentos de segurança cibernética (aumento de 3% em relação ao ano anterior), enquanto 37% enfrentaram cortes de orçamento (aumento de 7% em relação a 2023).
- Quase 60% dos entrevistados concordam que as lacunas de habilidades impactaram significativamente sua capacidade de proteger a organização, com 58% afirmando que isso coloca suas companhias em um risco significativo.
- 26% dos entrevistados destacam ter dificuldade para reter pessoas com habilidades necessárias, enquanto 22% estão lutando para desenvolver e promover sua equipe de segurança cibernética.
- A falta de trabalhadores foi indicada pelos profissionais entrevistados como o maior desafio nos últimos 12 meses. A previsão é que esse cenário desafiador persista, pelo menos, até 2026.
- Quase 20% dos entrevistados também esperam mais demissões nas áreas de segurança cibernética.
- 67% dos entrevistados indicaram que tiveram escassez de pessoal em 2024.
- A falta de orçamento é a principal causa da lacuna de talentos e habilidades.
Vivemos uma Era de crescente demanda por profissionais especializados nas áreas de TI e SI, aliada ao acelerado desenvolvimento da tecnologia e à guerra por talentos. Essa realidade agrega uma camada extra de dificuldade para as empresas na jornada de atrair e reter os melhores colaboradores.
Nós estamos cientes desse cenário e temos a solução certa para que você foque no que gera faturamento e lucro para o seu negócio, enquanto nós cuidamos da cibersegurança corporativa da sua empresa promovendo a mitigação de riscos cibernéticos. Fale conosco.