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Cibersegurança em 2024: aprenda com os 6 erros mais comuns

Globalmente, até 2025 o Cibercrime irá faturar algo em torno de US$ 10,5 trilhões por ano, em um crescimento anual de 15% no mundo todo. Os dados de cibersegurança, que integram um estudo da Cybersecurity Ventures, são um alerta para que organizações de todos os portes aprimorem métodos, processos e tecnologias para elevar a maturidade digital do negócio e mitigar vulnerabilidades.

Para auxiliar a sua organização nesse processo, listamos a seguir 6 erros muito comuns das organizações na jornada da cibersegurança para empresas:

1. Falta de visibilidade do ambiente na jornada de proteção de dados

Não há como defender um ambiente digital sem conhecer os dados e os recursos nele disponíveis e os ataques aos quais ele está suscetível. Nessa investigação, vale considerar que as infraestruturas estão cada vez mais complexas, principalmente com recorrentes compartilhamentos de dados com terceiros. O monitoramento se torna ainda mais desafiador diante da prática do Shadow IT, por exemplo, fenômeno caracterizando a ação de diferentes áreas da companhia aderirem a novas ferramentas sem consultar e/ou notificar os profissionais das áreas de TI e SI da organização, o que faz com que esses especialistas fiquem alheios a novos riscos envolvendo o uso de tecnologias com informações sensíveis da companhia.

2. A cibersegurança ainda não está no alto escalão

A raiz dos principais déficits em segurança da informação se deve à falta de alinhamento de assuntos sobre o tema com o board executivo. Além disso, é preciso que a cibersegurança para empresas seja estruturada com base na conscientização e no apoio da liderança. A falta de conhecimento dos executivos sobre os riscos cibernéticos faz com que os investimentos na área sejam mais escassos. Além disso, ter profissionais especializados em cibersegurança participando da tomada de decisões faz toda a diferença para que exista um direcionamento mais certeiro dos recursos de monitoramento e segurança, bem como priorização da cibersegurança por todos os departamentos da empresa. 

3. Negligência nas estratégias preventivas 

Com o aumento de ciberataques, a prevenção deve ser trabalhada para minimizar as vulnerabilidades. Essa ação deve considerar um Plano de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (IRP), mitigando os riscos e tornando o processo de recuperação de informações menos danoso em termos financeiros, legais e reputacionais. Se a organização não possui um plano e/ou qualquer estruturação para a resposta ao incidente, o processo de recuperação tende a ser mais demorado por demandar uma análise mais profunda do ambiente. Porém, até isso tudo for feito, parte das evidências já terá sido apagada pelo cibercriminoso.

4. Tentar remediar os ataques sem estratégia

A falta de preparo para casos de incidente pode resultar em medidas precipitadas que prejudicam o processo de avaliação das proporções do ataque. Por exemplo, quando um ataque de ransomware está acontecendo, um grande erro é acreditar que é possível interromper o incidente ao desligar o servidor. Na realidade, com essa atitude, a proteção de dados fica ainda mais ameaçada, as informações podem ser perdidas definitivamente e a equipe de segurança não conseguirá averiguar as evidências do que causou a vulnerabilidade. O certo, nesse caso, é isolar os equipamentos da rede e deixar para avaliar depois do ataque.

5. Falta de parceiros estratégicos 

Devido à complexidade da área de cibersegurança para empresas, é estratégico que as empresas contem com profissionais qualificados e atualizados para se proteger das novas ameaças cibernéticas do mercado e evitar novos pontos de vulnerabilidade. No entanto, a escassez de mão de obra qualificada e o alto turnover entre os profissionais de TI e SI se tornam grandes entraves para formar uma equipe interna de qualidade. Nesses casos, ter bons parceiros externos e especializados é imprescindível para conseguir implementar novas tecnologias de forma segura e traçar planos de cibersegurança eficazes. 

6. Pagamento do resgate de dados 

A porcentagem de empresas que pagam resgate de dados passou de apenas 10% em 2019 para 54% em 2022, de acordo com relatório da Allianz Commercial. Entendemos que, no momento de pressão, o resgate pode parecer a solução mais rápida, porém é importante considerar que os seus dados resgatados serão recebidos em um ambiente infectado e propenso a novos ataques, enquanto o cibercriminoso comprova que o crime compensa. 

Uma organização que não investe na segurança da informação de maneira proativa, cedo ou tarde precisará lidar com os gastos astronômicos para, às pressas, conter, remediar e investigar um incidente cibernético.

Os erros acima citados são um norte para que a sua companhia implemente ou aprimore boas práticas. Mas nossos especialistas estão à disposição para te auxiliar a encontrar a melhor solução de cibersecurity para o seu negócio. Entre em contato agora.

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