Rede social profissional, o LinkedIn mapeou os 25 cargos mais demandados no Brasil nos últimos cinco anos e que prometem permanecer em alta em 2023. Como não poderia deixar de ser, os profissionais de tecnologia seguem muito valorizados, com destaque para as posições de cibersegurança. Afinal, com a aceleração da transformação digital e a perda de perímetro, mais do que nunca torna-se urgente a busca por formas de proteger dados e ambientes digitais.
Quatro cargos de cibersegurança em alta
Guardiões da integridade de dados, ambientes digitais, infraestruturas e soluções de tecnologia, os profissionais de cibersegurança mais demandados no momento são:
1. analistas de privacidade
2. especialistas/ analistas em cibersegurança
3. engenheiros de cibersegurança
4. coordenadores de segurança da informação
A situação do mercado de cibersegurança
Encontrar profissionais qualificados tem sido um grande desafio de empresas de diferentes portes e segmentos. Quando o assunto são especialistas em segurança da informação a situação é ainda mais alarmante e foi evidenciada por um estudo do Gartner divulgado pelo site Security Report.
A matéria revela que metade dos líderes de cibersegurança planeja mudar de emprego até o final 2025, com uma parcela desse público (25%) motivada pelo alto estresse de suas rotinas.
O texto ainda aponta que a falta de talentos ou a falha humana será responsável por metade dos importantes incidentes de cibersegurança até 2025. Isso porque, a pesquisa divulgada dá conta de que 69% dos colaboradores não seguem as orientações de segurança da informação dadas por suas empresas e 74% dos profissionais entrevistados assumiram que estariam dispostos a ignorar tais recomendações em prol de atingir um objetivo comercial.
Ter uma equipe própria ou parceiros especializados?
A área de cibersegurança tem se tornado cada vez mais complexa. Por conta disso, nem sempre os times de RH das companhias, mesmo em conjunto com as equipes técnicas de TI e/ou SI, conseguem definir de maneira certeira o descritivo das vagas de cibersegurança que estão em aberto.
Um analista de segurança pode, por exemplo, ser um profissional alocado nas rotinas processuais e de compliance com padrões, blue team, red team, pentesting, threat intelligence, resposta a incidentes. Isso vai exigir dele background em uma ou mais áreas, como redes, cloud, proteção de aplicações, desenvolvimento e uma infinidade de outras funções e combinações.
Isso tem feito com que, na prática, exista uma supervalorização de profissionais com conhecimentos nem sempre aprofundados e que encontram desafios para os quais ainda não estão preparados, causando frustração e retrabalho nos processos de recrutamento.
Adicionalmente a essa realidade, existe um alto desequilíbrio entre vagas a serem preenchidas – que são muitas – e profissionais disponíveis ou preparados – que são poucos -, o que gera um alto turnover voluntário de pessoas em busca de salários e benefícios mais atraentes. Não é raro, por exemplo, encontrar com permanência de apenas cerca de oito meses em cada organização.
Sob essa ótica, as empresas que melhor conseguem recrutar, formar, desenvolver e reter profissionais são aquelas cujo core business é a cibersegurança ou naquelas em que o negócio está intrinsecamente conectado com a área de tecnologia, como é o caso das instituições financeiras.
Entre as demais companhias, uma estratégia muito utilizada por aquelas consideradas mais maduras tem sido usufruir de mais segurança em tecnologia por meio do estabelecimento de parcerias com empresas cujo foco é a cibersegurança, preferencialmente pure players que ofereçam Serviços Gerenciados de Segurança (MSS), que reduzem drasticamente o risco de um apagão de recursos na corporação.
Nós sabemos o quanto pode ser desafiador agregar cibersegurança a ambientes digitais cada vez mais complexos. Mas nossos especialistas estão à disposição para esclarecer as suas dúvidas. Vamos agendar uma reunião?
